O Natal da Joana

Perguntei à Joana, que tinha 9 anos, o que é o Natal e ela escreveu este poema:

Natal!
O nascimento do Menino Jesus,
é paz, amor e união.
As árvores com bolinhas de cor,
fitinhas brilhantes,
são flocos de neve
baloiçando ao vento.
As crianças fazem bonecos de neve.
O Natal são crianças
à roda de um pinheiro enfeitado.
Anjos rodeiam a terra
como um bando de pássaros multicores,
três Reis Magos adorando
o Menino Deus, o Deus.
Num mar de neve
dançam anjos alegremente,
o Natal é uma alegria!
Reparto o meu pouco pão
que tenho com os pobrezinhos.
É Natal!

FELIZ e SANTO Natal!




Agradecemos a quem colocou esta bela mensagem no alto-mar da internet!

(encontramo-nos na próxima onda!)

Vem!

Vem, Senhor Jesus!

Já estamos a aproximar-nos da Festa do Teu Nascimento!

(encontramo-nos na próxima onda!)

Um dia novinho em folha

Joshua Radin - Brand New Day



Esperança é isto, não é?

(encontramo-nos na próxima onda!)

Sorriso

Se um sorriso basta? Porque perder tempo?



(encontramo-nos na próxima onda!)

Passeio marítimo

É verdade! O “passeio marítimo” «mulheres como Deus manda» está a entusiasmar os jovens, sobre tudo «elas». Vê se te encaixas neste caminho de discernimento e arrisca. Não é para qualquer um; é para jovens que querem: reconhecer a sua própria identidade; desenvolver as capacidades humanas; aprender a ser discípulas de Jesus; descobrir a própria vocação. O objectivo é «descobrir as qualidades e capacidades femininas manifestadas em mulheres que, ultrapassando a sua situação de debilidade, marginalização e menoridade social e religiosa, se transformaram em paradigmas para a vida, vocação e felicidade das mulheres de todos os tempos». Não percas tempo, que a viagem já vai começar. Marca o teu lugar através de maralto07@gmail.com

Ainda na Canção Simples

Agradecendo a participação de todos, e como prometido no post anterior, aqui fica a vossa partilha:

As imagens:



"Há qualquer coisa de leve na tua mão"




Adoro sentir os raios do sol sobre a minha pele, é uma espécie de toque, de Algo maior...





"Há qualquer coisa que aquece o coração"





E, em vídeo, a tipografia moderna, proposta para esta canção:




Obrigada a todos pela disponibilidade e partilha!

(encontramo-nos na próxima onda!)

Canção simples

"... fazes muito mais que o SOL..."
Tiago Bettencourt



Esta canoa encontrou este simples, por isso belo, poema e video.
Fiquei a pensar...
Quanto ao Sol, ele é de facto importante nas nossas vidas e na de todos os seres vivos. Mas como qualquer poesia que se preze, sujeita-se à interpretação de quem a mastiga e saboreia (e damos graças porque assim o seja!)
Portanto, a quem estaria eu a dizer "Fazes muito mais que o sol", fazendo minhas as palavras do Tiago B.? ou mesmo "Entras no meu sangue devagar /E eu a transbordar dentro de ti",
ou "Deixa ser das flores o respirar /Para ser mais fácil te encontrar", ou mesmo "Quero te oferecer o meu melhor"?


Convido-te agora a partilhar connosco a tua interpretação, e o desafio vai mais longe:
Envia-nos uma imagem que tenhas associado a esta canção simples, a este belo poema: como ves este sol, quem ou o que ele representa para ti.
Depois faremos um Post com as imagens que nos chegarem e a referência ou explicação que lhe quiseres dar. Também tu podes fazer poesia.
Envia-nos o teu contributo, a tua partilha para: canoadomaralto@gmail.com
Vá! Não percas tempo!

(encontramo-nos na próxima onda!)

Nada mais prático!


Nada é mais prático
que encontrar a Deus;
que amá-lo de um modo absoluto e até ao fim.

Aquilo porque estejas apaixonad@
e arrebate a tua imaginação, afectará tudo.

Determinará
o que te faz levantar pela manhã,
o modo como usas cada entardecer,
aquilo que fazes em cada fim-de-semana,
o que lês e quem conheces,
o que te rasga o coração,
e o que te enche de espanto com alegria e agradecimento.

Apaixona-te,
permanece apaixonad@
e isso decidirá tudo.

P. Arrupe

Mar sem praia!

Cheguei à beira do Mar.
Não havia ninguém, não havia nada.
Só as ondas dando voltas sobre si mesmas
como um ventre materno grávido de vida,
sedento de encontro e de aliança.

Olhei a toda a volta.
Não havia praia, não havia barcos.
Só o infinito azul esverdeado da espera
espelhando o rosto de Deus criador,
desenhando o Amor em espuma virgem.

Lancei os olhos para MarAlto.
Não havia cruzeiros, nem marinheiros.
Só o abraço divino em vão oferecido,
a gente que não estava ali, porque não sabe
que o Mar procura, incessante, a praia que lhe cabe.

Praias sem Mar!

Parece contraditório, não é? Mas é verdade: Há praias sem mar!
Conheces alguma? Que te sugere esta afirmação? Comenta. Participa.

10ª onda

Entraste num espaço aberto que se chama maralto em www.vemveromar.blogspot.com . Sabias que «maralto» é uma proposta ou uma pró-vocação feita a jovens que queiram ser «marinheiros» ou «marinheiras» da felicidade? Ao longo de 2008 – 2009 andamos entretidos no nosso «campeonato de surf», cuja 10ª onda será vivida de 1 a 7 de Agosto, em Condeixa.
Neste final de marejada haverá três momentos importantes:

1. Maré alta: experiência de missão; exploração marítima com partilha comunitária.
2. Festas na praia: convívio, amizade, contemplação da natureza; mensagens e notícias, que são ecos do mar.
3. Fundo do mar: exercícios espirituais; com a bússola na mão para ver o caminho.

No fim do Encontro, prometem-se surpresas para o novo ano.
Se és jovem e queres fazer um caminho de discernimento vocacional, inscreve-te.

Tal e qual!

Quando dou conta, comigo, é mesmo assim, e contigo?

(encontramo-nos na próxima onda!)

festa do coração

Amanhã, a Igreja celebra a festa do Coração de Jesus. Como pode haver uma festa do coração mesmo que, desta vez, seja do de Jesus? Pois é. A Igreja não encontrou forma melhor de expressar o amor tão grande do nosso Deus, criou a Festa do Coração de Jesus para nos estimular a ver Deus como CORAÇÃO. S. Bento Menni dizia que o coração de Jesus é refúgio, lugar de encontro e de descanso, espaço onde nos podemos sentir livres e curados, porque Jesus é «médico, medicina, bálsamo e remédio». E dizia às Irmãs Hospitaleiras: Se quiserdes encontrar-me, sabei que estou no coração de Jesus. Que te sugere esta Festa? Queres marcar encontro comigo nesse mesmo “hospital”?

ó mar salgado

Porque será que as águas salgadas conservam vivos e felizes os seres vivos que nelas mergulham? Jesus disse àqueles que diziam acreditar nele: «vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se corromper, com que se há-de salgar? Não serve para mais nada, senão para ser lançado fora e ser pisado pelos homens». Assim como o sal dá sabor, dá gosto aos alimentos e conserva em bom estado o que é bom, assim serão os discípulos de Jesus: no meio da sociedade, serão aquela pequena porção que faz a diferença, que oferece um sentido novo e definitivo à vida, às opções, aos projectos. Desafia-se a que apareça alguém que seja «uma pitadinha de sal». Há prémios para os salgados.

Caravela da boa esperança

Chegaram as eleições para o parlamento europeu. Passaram. E tenho receio que tudo continue como antes. Nós, o povo, mostramos claramente que a nossa esperança está doente. A abstenção elevada significa que a gente pouco acredita nos políticos, quase nada espera daqueles que nos governam. Eles perderam a credibilidade, e nós perdemos a esperança. Navegamos num mar onde a “caravela da boa esperança” perdeu o rumo. É preciso acreditar! É preciso fazer a nossa parte para ressuscitar a esperança! Os cristãos são uma raça de esperançados; gente que tem os olhos postos em horizontes longínquos, mas possíveis; pessoas que acreditam no futuro, mas sabem que ele tem de ser construído por todos nós. Entra na caravela da boa esperança, e vamos juntos para maralto, que as surpresas ali são muito agradáveis.

Maré desafiante

Reflectimos, neste Domingo de Pentecostes, no Espírito Santo:
Dom de Deus a todos os crentes, o Espírito dá-nos vida, renova-nos, transforma-nos, constrói comunidade e faz-nos renascer.
O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado, que para São João passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito.
É o Espírito Santo que nos permite ultrapassar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até à últimas consequências.

Querendo acolher o Espírito de Deus em mim, experimento que isso não basta, e por isso ecoa em mim a Palavra desafiante que me convida ao compromisso.

Creio que o vídeo que partilho a seguir é um pouco o eco deste convite.



(encontramo-nos na próxima onda!)


Foi-se embora!


Há ondas e marés que parecem tempestades ou maremotos. Há meia dúzia de dias, sofri uma dessas investidas, mas – Deus é Grande! Deus é Pai! O meu barco continua em mar’alto, navegando devagarinho para saborear o horizonte sem fim onde se espelha uma luz que vem do infinito e regressa à eternidade. O meu pai estava velhinho, mas não parecia. A sua mente brilhante, porém, sabia intuir que estava prestes a ir-se embora. E foi. Foi para o lugar de onde tinha vindo, há 94 anos. Foi para Deus. Foi sorrindo, rezando, cantando… tal como tinha vivido.
Há uns dez anos, vendo de longe o seu por-do-sol escreveu, entre outros, os versinhos que agora partilho convosco. Obrigada por estardes desse lado a amparar as minhas lágrimas cheias de fé, de carinho e de saudade.

PERTO DO FIM

Eu sinto em mim uma força
que não posso compreender.
É a voz de Deus que chama
para ir com Ele viver.

Senhor, quero ir para vós,
mas para já estou sozinho.
Quero levar muita gente
para me ensinar o caminho.

Senhor, dai-me inteligência
para Vos poder amar,
meu coração é fraquinho,
está sempre a vacilar.

Se a minha alma fosse santa,
meu coração fosse puro,
ia ver a face de Deus,
disso estava eu seguro.

Jesus, eu me entrego a Vós,
perdoai minhas loucuras,
iluminai minha alma,
porque eu ando às escuras.

Vou-Vos dar as flores já murchas
que, para Vós, não têm valor.
As frescas, eu empreguei-as
a fugir de Vós, Senhor.

Maio


Um post em Maio, só podia ser assim!
Que te parece?
Quanto a mim, ver por segunda vez é fundamental!

"O rosário é como o búzio marinho que capta em si o eco de todo o canto do mar. Nunca nos cansamos de ouvi-lo, quando o colocamos nos nossos ouvidos” (D. Óscar Andrés Rodriguez Maradiaga, presidente da Cáritas Internacional)

Vá não percas tempo, dá o teu eco!

CINQUENTA!

(encontramo-nos na próxima onda!)

Confiarei


... confiarei, nessa voz que não se impõe...

... bem cá dentro, no silêncio a segredar...

é assim, o meu Pastor!

(encontramo-nos na próxima onda!)

mergulho no Pai

Pegadas perdidas

De quem serão estas pegadas?
Para onde se dirigem?
Que encontram pelo caminho?
Que deixam no seu rasto?
Peregrinos do deserto,
cujo vento apaga os suas marcas...
Caminhantes de praias em maré baixa
cujas ondas apagarão para sempre os seus passos...
Peregrimos... tu e eu...
que é feito das nossas pegadas?

Vocação: sim ou não

Esta semana, de 26 a 3 de maio, é chamada a «semana de oração pelas vocações». Há uns dias atrás disseram-me num grupo de jovens: «afinal, que significa isso de vocação? Ser sacerdote é coisa que não dá prestígio nenhum, e ser freira parece coisa "da idade média"! Se essas vidas fossem boas, muita gente as escolheria. Mas, pelo que se vê, esses caminhos estão desertos. Por aí é perigoso meter-se!». E no entanto, continuo a pensar que tu tens vocação, és chamado a fazer da tua existência um projecto de serviço aos outros.
A vocação é como uma cruz: tem uma trave vertical que vem de Deus e desce até ao teu coração; uma voz que diz, segreda, solicita, sugere e espera a resposta que vai de ti para Deus. Tem uma trave horizontal que vem dos outros para ti e de ti para os outros; eles pedem, clamam, gritam, gemem por auxílio; tu que respondes pondo-te em acção.
Este movimento «cruzado» é o que dá pleno sentido à vida humana. E isto tem que acontecer em qualquer estilo ou vocação que se viva.
Tu que dizes: vocação - sim ou não?
Escuta a voz interior dentro de ti, escuta o mundo, e... responde.

24 de Abril


"Quando examinamos a nossa vida,
os benefícios inumeráveis que recebemos
e quão frágeis somos,
não resta outra coisa senão
reconhecer a bondade de Deus
e que somente a sua infinita clemência
e misericórdia são o fundamento de
toda a nossa esperança e alegria!"

S. Bento Menni

Um vulcão indomável


Eu vi-o, desbordava torrentes de lava incandescente, carradas de fogo que ninguém podia apagar… e o mar engolia tudo como um poço sem fundo! Que força! Que dinamismo! Que visão impressionante aquela, pela beleza da imagem, pela grandeza que brotava do seu interior, pela resistência que fazia a todos os gritos de «pára, pára, sossega… por amor de Deus!»
E a cascata de fogo seguia o seu caminho sem intervalos, corria como quem tem uma missão urgente a realizar, como quem responde a um grito veemente de auxílio no auge do perigo, como quem sabe perfeitamente o caminho do seu destino.
A ressurreição de Jesus, o Cristo, é como este o vulcão indomável: luz inconfundível para alumiar o meu, o teu, o caminho de toda a humanidade; força e dinamismo que atrai discípulos para os enviar ao mundo que grita por sentido, valor, esperança; energia vital que produz perseverança e compromisso no coração de quem se encontra com Ele.
Cristo ressuscitado é a certeza de que, desde agora, a vida-VIDA é possível.
Não sonhes com a Vida, acolhe-a: Jesus ressuscitado aí está oferecendo Vida gratuitamente. Espreita a porta do sepulcro… verás que está vazio. Ressuscitando, Jesus matou a morte. Tu, eu, todo aquele que se encontrar com Ele, também podemos destruir o mal em nós e à nossa volta para viver ressuscitados. FELIZ PÁSCOA!
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Quaresma (III)

Hmmmm... semana santa, e tenho estado a guardar para mim os post-it que prometi partilhar!


Desta forma, hoje coloco aqui o que tenho colado na Bíblia:

e o do remo direito:



(encontramo-nos na próxima onda)

Quaresma (II)

Pois é, de acordo com o prometido, aqui vai mais um dos post-it que tenho cá na canoa.

(este é o que está colado ao despertador)

(encontramo-nos na próxima onda)

Viver a Quaresma

Há que molhar-se!

Atreves-te?

(encontramo-nos na próxima onda)

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faz parte

Pois, faz parte, como diz a Mafalda Veiga?

Ou não?


E de ti, o que faz parte?

Obrigada, Diogo, por partilhares este vídeo connosco!

E a ti, que viste e escutaste, convidamos-te a comentar, vá lá, dá o teu "eco do mar"

Faz parte, não?

(encontramo-nos na próxima onda)

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Quaresma

Na Quaresma, assumimos determinados compromissos que nos parecem ajudar a caminhar um pouquinho mais para Deus.

Eu coloquei-os em post-it's e deixei-os em sítios estratégicos aqui por casa, (no quarto, no computador, naquele livro...) para ir lendo, ao longo do dia, alguns dos propósitos que fiz.

Hoje pareceu-me boa ideia partilhá-los contigo, por isso aqui coloco um dos meus post-it.

Noutros dias, colocarei os restantes.

Partilha também como vem sendo a tua vivência da Quaresma, este ano!

Vá, não percas tempo, põe-te a escrever!



(encontramo-nos na próxima onda)
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Mulher- Mar . Mulher-Mãe


Há uns anos, quando eu entrava na estação de metro do Colosseo, em Roma, um homem aproximou-se com simpatia e ofereceu-me um ramo de mimosa, a flor que os homens oferecem às “suas” mulheres, no dia 8 de Março, dizendo com simpatia: «Parabéns!». Eu respondi, com certa timidez: «obrigada!». De facto nem eu era a “sua” mulher, nem esperava aquele gesto instantâneo! Por dentro, fiquei contente! Parecia uma menina com sapatos novos, no Dia Internacional da Mulher.
Este Dia foi decretado em 1975 pelas Nações Unidas. Está à vista! Para haver um dia internacional dedicado às mulheres é porque, embora na maioria dos países já não exista qualquer diferença na lei em relação aos sexos, na prática ainda se constacta injustiça social, desigualdade de oportunidades, marginalização e submissão das mesmas ao poder masculino.
Nós, as MULHERES, devíamos escrever o nosso nome sempre com letras maiúsculas. Não precisamos que nos digam que no universo da criação, somos a «obra prima» do criador.
Nós, as MULHERES, somos como o mar: grandes e fortes, belas e complexas, medonhas e profundas, serenas e tempestuosas, azuis, verdes, esbranquiçadas ou cinzentas, porque somos capazes de dar ritmo e cor à vida, sonho e realidade à história, força e energia ao amor.
Nós, as MULHERES, somos como a mãe: um coração grande e sem fronteiras onde as ondas batem desfazendo as margens; somos capazes de conceber e criar no seio a vida nova que dormirá nos nossos braços; estamos treinadas para dar ao mundo o futuro dos homens, pequeninos em nosso regaço.
Nós, as MULHERES, somos por natureza o ícone do acolhimento, da entrega, do serviço, da alegria, da felicidade. Somos uma praia onde desaguam tantas mágoas, onde se geram tantos ideais, onde se curam tantas feridas, onde se constroem tantas vidas, onde…
Mulheres! Levantemos a cabeça, fortaleçamos os nossos pés, abramos os braços e corramos! O nosso horizonte é o infinito, uma cidade que fica para além das nuvens, onde a visão se torna transparente, as energias se galvanizam e a graça de ser mulher se multiplica.
Se quiseres embarcar nesta viagem, contacta-me. Ainda há bilhetes a preço de «gente normal».

Torrente de humanidade

É impossível não lembrar hoje S. João de Deus, um homem que foi uma torrente de humanidade, por isso lhe chamamos São João de Deus.
Nasceu em 1495, em Montemor-o-Novo e passou a maior parte da sua vida em Espanha trabalhando no que a sorte lhe oferecia. Um dia, pareceu-lhe ver, como num sonho, o Menino Jesus que lhe dizia: “João, Granada será a tua cruz!”. Foi, por isso, na cidade de Granada que ele deu início à Ordem Hospitaleira que, hoje, tem o seu nome.
Ali criou uma “casa geral” onde «se albergavam pobres de todo o género de enfermidades, homens e mulheres, sem rejeitar ninguém, gente com pequenos tumores de pele, chagados, tolhidos, incuráveis, feridos, desamparados, meninos tinhosos e que mandava criar muitos que lhe deixavam à porta, loucos e deficientes mentais, até estudantes que mantinha, e envergonhados em suas casas [...]. Uma cozinha para os mendigos e peregrinos para que se abrigassem de noite a dormir e se resguardassem do frio, tão ampla e de tão forte estrutura que cabiam à larga mais de duzentos pobres». A “casa geral” alcançou uma organização metódica: uma parte estava reservada aos pobres, aos sem abrigo e aos peregrinos; outra albergava os doentes: uma secção para os operados, outra para doenças genéricas, uma para meninos, outra para os dementes, por quem João tinha uma predilecção especial. E nela vigorava uma regra nova, nunca antes praticada: uma cama para cada doente. Era o testemunho do respeito pela dignidade humana, qualquer que fosse a situação da pessoa.
Foi o bispo de Tuy, Espanha, que ao ver a sua vida e as suas obras, chamou “João de Deus” àquele que, até então, era conhecido por João Cidade.
Que homem! Que santo! Que inspirador para os nossos dias! Dia de S. João de Deus! Que sonharão hoje os Irmãos Hospitaleiros conhecidos pelo seu nome?

Contagiante

Este vídeo foi gravado em Liverpool Street, estação de Metro e comboio em Londres, numa segunda feira de manhã sem anúncio prévio. 70 bailarinos misturaram-se com passageiros e alguns acabaram mesmo por entrar naonda da coreografia do grupo. Serviu para uma publicidade da T-Mobile. Foi planeada e ensaiada durante 8 semanas, sem conhecimento do público e, talvez por isso, o impacto e a vibração do momento:

Reparei que eram 70 bailarinos, mas vemos bem como eles, depois de se inserirem no meio das pessoas que iam apanhar o transporte, as punham também a elas a dançar, e no final a multidão dança, e ri quase toda!

Misturado com conversas recentes, fiquei a reflectir como é isto de nós, Cristãos, nos colocarmos no meio das pessoas, com quem estamos no nosso dia-a-dia... que atitudes?

Como pode ser isto?

Será uma questão de contágio?

Consegues ajudar a encontrar expressão melhor?

(encontramo-nos na próxima onda!)

A outra margem


Os Voluntários Hospitaleiros da Casa de Saúde da Idanha abriram um carreirinho através do mar e estão quase a chegar à outra margem. Lançaram mãos a um projecto de solidariedade -«Epilepsia.Zero»- destinado a angariar fundos para a compra de medicamentos para combater o mal epiléptico em Angola.
As Irmãs Natália, Serafina, Sílvia e Otília, cada uma na sua área profissional, não têm mãos a medir. As crianças, os jovens e adultos afectados por essa doença são muitos. Em consultórios improvisados, na cidade de Lubango e nos concelhos limítrofes, as Irmãs diagnosticam, prescrevem e acompanham o tratamento anti-epiléptico. São já centenas as pessoas que constam do rol e que periodicamente são controladas e assistidas nesses ambulatórios.
Em tempo de crise não deixemos que esta empequeneça o nosso coração fechando-o à generosidade para com os que estão ainda piores do que nós. Da outra margem ouve-se o grito de socorro, não só por causa da doença, mas especialmente, pela marginalização e exclusão familiar e social que ela produz.
No dia 11 de Março, venha tomar café ou lanchar à Casa de Saúde (pavilhão novo). Além da «merenda menniana» (no 168º aniversário do nascimento de S. Bento Menni), pode acertar no «tiro à sorte» pelo valor de 1 €omprimido, e ficar a conhecer o nome dos vencedores dos prémios das «rifas da saúde». Salte também você para a outra margem!

A arte de aMar (IV)

Quando «amar é dar-se», o que é que se dá? Quando alguém se dá oferece o que tem de melhor, a sua vida, ou seja, coisas que estão vivas dentro de si: a alegria, o interesse, a compreensão, a simpatia, o humor, o serviço, etc. Quem recebe estas coisas torna-se mais vivo porque fica em contacto com a vitalidade do outro. Dar assim faz renascer algo novo na outra pessoa e, mesmo sem esperar nada em troca, quem dá acaba por receber mais, pela alegria de ver os efeitos da sua entrega gratuita. Só isto é o amor: uma força que produz amor. Este enriquecimento mútuo só acontece quando há uma relação verdadeiramente humana (faz pensar que, às vezes, as nossas relações não são humanas!).
Para amar, para dar-se, é necessário ser capaz de oferecer cuidado ao outro: o amor leva a ocupar-se e preocupar-se por aquilo ou por aquele a quem se ama. O amor não consiste em sentimentos ternos ou cócegas no estômago quando, de repente, nos vemos diante de um amigo que não víamos há muito tempo. A essência do amor consiste em trabalhar para que aquilo ou aqueles a quem amamos cresçam, estejam bem; é a responsabilidade, ou a capacidade de responder às necessidades do outro. A vida dos nossos irmãos, neste caso, é também nossa vida. Temos responsabilidade em relação aos outros, e tanto mais, quanto alguns têm necessidades acrescentadas. Saint Exupery disse-o assim: «és responsável por aquele a quem cativaste»
O respeito é o terceiro elemento do amor, e entende-se com o seu verdadeiro significado de «olhar para», ou seja, ver e aceitar o outro tal como ele é. Por isso, está-se mesmo a ver que para respeitar alguém é preciso o conhecimento. O único meio de conhecer uma pessoa, respeitando-a, é o amor e nunca o domínio ou a posse. Estas quatro atitudes só existem numa pessoa humilde, generosa, livre, madura.

Renasce em mim

Uma música dos GEN:



Esta canoa andava por aí no mar da web e encontrou este belo arranjo
(obrigada a quem o colocou à nossa disposição)
que corresponde um pouco à forma como posso viver esta Quaresma...
E tu? Como vives este Tempo? Qual a frase da música que mais MEXE?

(encontramo-nos na próxima onda!)
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Onda de Solidariedade

«Epilepsia.Zero» é o nome de um projecto de solidariedade que os Voluntários da Casa de Saúde da Idanha estão a desenvolver ao longo de 2009. Trata-se de angariar fundos para comprar medicamentos que permitam à comunidade de Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, em missão na cidade de Lubango (Huila – Angola), tratar especialmente crianças e jovens que sofrem desse mal.
A epilepsia provoca incompreensão e medo nas famílias que, em muitos casos, escondem e maltratam os próprios filhos, também por causa das tradições ancestrais que relacionam a doença com o poder dos espíritos maléficos.
As Irmãs Hospitaleiras trabalham com dedicação em favor dos doentes e famílias em extrema situação de pobreza, mas não têm recursos económicos para fazer face às necessidades. Com a colaboração neste projecto, tu podes facilitar a educação para a saúde mental e fazer com que as crianças e os jovens sejam respeitados e tenham acesso à escolaridade e a um futuro melhor.
Algumas pessoas individuais e empresas já fizeram a sua parte, mesmo em tempo de crise. Migalhas também são pão. Estamos gratos à Fundação Caloustre Gulbenkian que também pôs a sua assinatura neste projecto. A todos «muito obrigada» em nome das pessoas doentes e daquelas que os tratam.
Já se realizou uma «quermesse solidária», andam a circular «rifas da saúde» e está para ser sorteado o grande prémio de uma viagem, com estadia de fim de semana, na Madeira oferecida pela «Fátima Caminhos - Viagens Lda.».
Novas iniciativas estão em realização, porque a necessidade de medicamentos é diária. Tu também podes oferecer alguns €omprimidos. Contacta este mail.

Maralto milionário

Mesmo sem dar por ela, chegámos às mil marés. Nada de tempestades, nada de embarcações em perigo; são marés vivas, ou marés baixas, mas são mil. Em maralto, MIL tem um significado especial:
Com «M» começa a palavra mar, tal como a palavra mãe, e ambas têm a ver com regaço, ventre, abraço, fonte de vida. Maralto pretende ser um canal através do qual se transmite alma, coração, sangue vivo, guelra no peito. Jovens, e não tanto, procuram um espaço onde partilhar emoções, ideais, sonhos, esperança de futuro. Maralto, no blog e no seu programa de acção oferece esta oportunidade.
«I» aponta para o infinito e também diz ideal. Este é a rampa de lançamento para aquele. Quando alguém tem ideais, sabe o que quer e luta por aquilo em que acredita, tem o infinito ao alcance da mão. Tem a plenitude da realização pessoal assegurada, tem a felicidade, a alegria como pintura das paredes do próprio coração. E quem se cruza com essa pessoa pode experimentar isso mesmo.
«L» fala de luz e de liberdade, duas coisas que vivem sempre juntas, como dois amantes. Aprender, compreender, reflectir, participar nas actividades do Maralto pode acender luzes; e só quem está iluminado é livre para decidir o que fazer da vida.
Chegar aos MIL convida a ser mar e a ser mãe, provoca a alimentar ideais e a projectar-se para o infinito, promete aumentar a potência da luz e ensinar a liberdade.
Embarca nesta onda!

Mil marés


Chegar aos 1000 tem alguma graça, ou promete desgraça. Uns temem que o mundo vá acabar e fazem ‘coisas do arco da velha’, por causa do medo e até profetizam: «a mil chegarás, de mil não passarás»; outros ficam contentes e até celebram com os amigos porque se tornaram milionários; alguns escrevem um livro para reunir os mil artigos publicados, e levam-nos ao engano a pagar o que já tínhamos lido nos jornais, etc., etc. até aos mil.
Em maralto acabámos de sentir o embate da maré número mil. E isto porque só começámos a contar a partir de 8 de dezembro… Parabéns aos navegantes, com menção de honra para os que deixaram os seus comentários às vagas e ondulações que foram aparecendo. E aos que ainda não tiveram coragem de entrar na onda, animem-se, não percam tempo, não tenham medo de arriscar, porque o murmúrio das águas traz segredos de corações enamorados.
Pela alegria de chegar aos mil, Maralto vai oferecer um novo semblante, mais jovem, mais provocador. E tu és convidado especial para a festa que se realiza, dia a dia, no barco da vida, no cruzeiro da tua história. Entra a bordo! É grátis, porque não há dinheiro que pague a alegria de navegar juntos, porque é impossível comprar o que recebemos de Deus como presente.

A arte de aMar (III)

Diz-se frequentemente que «amar é dar», que «há mais alegria em dar do que em receber». Isto que já se tornou refrão, precisa ser bem entendido. A pessoa que só aprendeu a receber, vai perceber que dar significa desistir de alguma coisa, ser privado de algo, sacrificar-se. Outro que tem um carácter mais de comerciante, estará mais disposto a dar, mas sempre em troca de outra coisa qualquer, pois dar sem receber nada em troca, vender sem receber dinheiro é ser enganado. As pessoas pouco produtivas não gostam de dar, pois sentem que se derem, podem ficar mais pobres. Também há os que dão para fazerem uma boa acção, um sacrifício que lhes traga algum mérito. Estes quando ouvem dizer que «é melhor dar do que receber» pensam que é mais virtuoso e santo sofrer privações do que estar alegres e felizes.
As pessoas de carácter produtivo, quando dão, manifestam a supremacia e o poder sobre aqueles a quem dão algo, e ficam felizes por dar, pois mostram a sua vitalidade. Visto isto, dar significa ser rico. Um avarento é pobre, porque fecha o que é seu; rico é aquele que pode dar e dá. Quem puder dar-se a si mesmo, é rico. Porque se diz que os pobres estão mais dispostos a dar do que os ricos? As pessoas sentem uma necessidade forte de fazer frente às necessidades básicas antes de dar; os pobres põem a bitola das suas exigências mais baixa, por isso, conseguem mais facilmente satisfazer-se e ainda dar aos outros. Estamos a falar de dar bens, elementos sem vida, coisas. Que significar «amar é dar-se»? Fica a pensar nisto, que eu volto em breve.

põe-te a mexer

Hoje é o dia...


Partilho esta música que numa das viagens da canoa, entre remos,

apareceu, era a "faixa 9" do CD!





( encontramo-nos na próxima onda! )

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Grande mergulhador!

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Paulo, sempre atento à voz de Deus, é conquistado por Cristo.
Reconhece que está no caminho errado e decide pronta e corajosamente mudar de rumo.
E é no caminho de Damasco que dá o seu mais espantoso e belo mergulho, aderindo no fundo do coração a Cristo, reestruturando a sua vida e a partir daí passa a anunciá-l'O, gritando com todas as suas forças: «Jesus é o Senhor»!




"Antes de mais, dou graças ao meu Deus por todos vós, por meio de Jesus Cristo, pois a vossa fé é proclamada em todo o mundo." (Rm 1, 8)
Hoje, dia em que celebramos tal mergulho, estás convidad@ a ver novamente o vídeo:
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(encontramo-nos na próxima onda!)
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campeonato de surf


Em «maralto» está a decorrer o «campeonato de surf 2009». Já lá vão quatro meses, e as ondas não descansam no seu vai-vém de enrolar e desenrolar, com espumas de água salgada a salpicar o corpo e a alma dos bailarinos do mar. Há um bom grupo em prova e ninguém pensa em desistir.
Foi lindo contemplar a 1ª onda que desenhou no chão o caminho de Abraão, feito de confiança e fé, num Deus que nem sabia bem quem era, mas que o cativou a ponto de deixar as próprias seguranças e partir mesmo «sem saber para onde ia». E Deus iluminou a sua esperança com uma multidão de estrelas e fortaleceu a sua fé tanto como a multidão da areia da praia.
Logo veio a 2ª onda que transportava Moisés enrolado nos seus medos. Gira que gira, entre desculpas e rodeios à volta das dificuldades, mas Moisés acabou por ir ter com o faraó para realizar a missão de libertar o Povo de Deus do Egipto. Deus é grande, é maior que todos os nossos medos.
A 3ª onda cavalgada pelos surfistas trazia na crista as intuições de Jeremias. Foi uma alegria viver a certeza de ser amado por um Deus que é Pai e acolhe, que conhece e chama desde o seio materno, e dá a cada um uma missão concreta a realizar. E nunca se vai embora, acompanha sempre, chama sem desistir.
A 4ª onda chegou enraivecida; trazia nas ventas a fúria do mar por ter engolido o profeta Jonas quando fugia na direcção contrária àquela aonde o Senhor o tinha mandado. Menos mal que reconsiderou e acabou por seguir a vocação e a missão que Deus lhe encomendava.
As que se mantêm nos primeiros lugares do campeonato, já entenderam que o surf tem tanta beleza e vigor como surpresa e exigência. Mas é trabalhando que se conseguem frutos.
Coragem! O maralto é em frente!

Mãe

Ai, minha Mãe,
acompanha os estudantes nas suas avaliações, claro, não te esqueças desta canoa que se abraça a ti, a ver se não permites que se afunde no meio de tal mar de folhas, trabalhos, livros, exames…

Ontem na escola, percebi que não era a única que lhe pedia destas coisas…



Tu que lês estas palavras, também falas assim com a Mãe? Para estas coisas? Responde num comentário, vá, não percas tempo!


(encontramo-nos na próxima onda)


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Arte do aMar (II)

Só os humanos são capazes de aMar. As ligações entre animais acontecem por instinto. A pessoa humana transcende o apetite natural deixando-se conduzir pela razão. Tem consciência da sua individualidade e da necessidade absoluta dos outros para se realizar, como tal. A experiência quotidiana faz sentir a indigência, a solidão e a ausência como formas de sofrimento e de ansiedade, contra as quais é imperioso travar batalha, sob pena de se perder a guerra da vida. O fracasso absoluto no amor pode conduzir à loucura.

A mulher e o homem de todas as épocas buscaram incansavelmente a forma de ultrapassar a separação e de alcançar a união. Buscaram-no por caminhos diferentes, segundo as culturas e a própria história, mas buscaram-no sempre. A filosofia, a história, a antropologia encarregam-se de o estudar. Há gente que busca esta resposta existencial do amor no prazer, nas drogas, no álcool, na riqueza, na aparência física, na fama, na eficácia do trabalho, na simpatia dos outros, na actividade sexual, na espiritualidade… etc. Está claro que estes recursos podem estar no caminho do amor, mas nem ensinam a arte de amar, nem asseguram a experiência de ser amado, pois são apenas circunstâncias exteriores à personalidade, transitórias e mutáveis.

Nenhum ser humano é meio para a realização afectiva de outro. As pessoas não são instrumentos, não são coisas, não são objectos. Quando alguém explora outrem para seu bem-estar ou interesse pessoal, está a reduzir o outro a uma coisa, está a ofender a dignidade humana. O ser humano é fim em si mesmo, enquanto está orientado para a realização plena da sua dignidade, está chamado a crescer até à estatura de pessoa perfeita. Os cristãos têm Cristo por modelo: «tão humano, tão humano, só podia ser Deus», escrevia um autor.

Feliz 2009

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Tive um sonho:





este ano o nosso mundo ficava assim!
Vou ver o que posso fazer para o tornar realidade, queres ajudar?

(encontramo-nos na próxima onda)
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