Cheguei à beira do Mar.
Não havia ninguém, não havia nada.
Só as ondas dando voltas sobre si mesmas
como um ventre materno grávido de vida,
sedento de encontro e de aliança.
Olhei a toda a volta.
Não havia praia, não havia barcos.
Só o infinito azul esverdeado da espera
espelhando o rosto de Deus criador,
desenhando o Amor em espuma virgem.
Lancei os olhos para MarAlto.
Não havia cruzeiros, nem marinheiros.
Só o abraço divino em vão oferecido,
a gente que não estava ali, porque não sabe
que o Mar procura, incessante, a praia que lhe cabe.
Mar sem praia!
segunda-feira, julho 27 | molhada por gota de água
ondas do mar mergulhar
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1 ecos do mar:
Não sei se esta poesia influenciou o meu comentário ao post de baixo, até porque ainda não a tinha lido verdadeirmente!
Espero ter a capacidade e a bênção de agradecer o Mar, as ondas, o infinito azul, a espuma, o abraço divino, a Praia... a VIDA!
Parabéns pelo Poema.
Bjs, JH, :o)
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