sem ver o mar?

Sou um cego - Paulo de Tarso





Gostei muito desta letra e desta música, agradeço a quem a quis lançar a maralto, para disposição de todos os navegantes.

A ti que vens ver o mar, convido-te a enviar um comentário a este post, e a partilhar connosco qual é a frase de que mais gostas, neste pequeno vídeo.
Aceitas o desafio Paulino?

Para mim, é a pergunta de Paulo: "sozinho, onde irei?"
Não percas tempo, envia o teu comentário!

(encontramo-nos na próxima onda)

Maremoto


A propósito do XPTO dissemos em Maralto que amanhã, 29 de Junho, começa o «Ano Paulino». Paulo (em grego) ou Saúl (em hebraico) foi tão importante na vida da Igreja nascente que para falar dele nem era preciso dizer o seu nome, bastava dizer «o apóstolo». Juntou à sua «dupla nacionalidade» a «dupla identidade». Nascido judeu nos primeiros anos da era cristã em Tarso, tornou-se um homem culto no grego, na retórica, no conhecimento da Lei e no trabalho com as próprias mãos. Fez-se cidadão romano, nacionalidade que lhe permitiu na última etapa da sua vida apelar para ser julgado em tribunal por César, por causa da sua acção evangelizadora.
Para conhecer S. Paulo é preciso contemplar o grande «maremoto» que aconteceu na sua vida e que o fez passar de perseguidor dos cristãos ao maior arauto da Palavra e da Pessoa de Jesus Cristo.
No livro da Bíblia, Actos dos Apóstolos, capítulo 22, versículos 3 a 21, Paulo narra o acontecimento da descoberta da sua vocação e missão, conta o que lhe aconteceu e como foi transformado em apóstolo do Evangelho. Uma coisa é certa: a consciência de ser amado por Deus e de ser chamado para o serviço do Evangelho gerou nela uma energia vital que o fez dizer: «Ai de mim, se não evangelizar!» Não deixes de ler esta semana, o referido texto dos Actos os Apóstolos.

Travessia do mar


21 de Junho de 1880.
Pouco depois da meia noite, duas sombras apressadas carregadas de esperanças e incertezas, ideais e medos, pisam silenciosas as ruas de Granada, para não serem reconhecidas por ninguém. São elas Maria Josefa Récio e Angústias Giménez.
Fugitivas da oposição das suas famílias, tomam o comboio para Ciempozuelos (Madrid). À medida que o trem caminha trauteando a música do forno de carvão, tudo fica para trás: infância, juventude… família, afectos, recordações… tudo. Para a frente, o misterioso eco do «vem e segue-me» de Jesus Cristo envolvido no horizonte surpreendente da confiança e do abandono.
As jovens granadinas agarram com força os remos da fidelidade e transformam as gotas de água prateada que brilham nos seus olhos em piropos de amor para o Mestre dos mares, Jesus de Nazaré. Marés ou tempestades, bonança ou maremotos, nunca as fizeram olhar para trás.
Na estação de chegada, espera-as Bento Menni. Juntos darão vida a um projecto de Hospitalidade que ainda hoje, em 21 de Junho de 2008, continua fresco e vigoroso a cuidar, curar e sanar especialmente as pessoas com doença mental.
Elas são as Fundadoras, com S. Bento Menni, da congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus.

Um mar de jovens

24 XPTO – é o título do programa que pretende reunir um mar de jovens da diocese de Lisboa, no fim de semana de 28 e 29 de Junho. 24 horas com Cristo a preparar o coração para iniciar o «Ano Paulino» e participar na ordenação sacerdotal de alguns jovens da nossa diocese. A vigília começa no dia 28 na Sé, com o Sr. Cardeal Patriarca, e termina no dia 29 com a celebração das ordenações, às 16.00h nos Jerónimos. Na manhã do dia 29, o programa faz-se «Pelas ruas de Lisboa – viagens missionárias». É a imaginação do percurso de vida do Apóstolo Paulo. Entre essas viagens, existe a «viagem do cativeiro».
Estás mesmo a adivinhar, não? Trata-se de ir a pessoas e lugares onde o sofrimento, a dor, a marginalização continua hoje a constranger a pessoa. O encontro será surpreendente e enriquecedor. Quem se aponta?

Podes ver www.24xpto.net

Os navegantes

Este mar quer molhar até aos ossos os jovens insatisfeitos e aventureiros, os que sabem nada® e querem descobrir novos rumos, os que sonham cruzar continentes para contemplar o nascer e o pôr do sol em horizontes nunca imaginados. Dirige-se também às Famílias que vão remando no mar da vida, ora calmo e sereno como o ‘oceano pacífico’, ora inseguro e agitado como o ‘mar das tormentas’, e sempre com remos débeis e braços esforçados. Para todos: Coragem! O porto fica longe, mas está à vista, e temos uma bússola para acertar no caminho!

navegar

Vem ver o mar




O ano passado convidaram-me para colaborar na revista HOSPITALIDADE numa secção com o título «parablogar». Escrever «a quatro mãos» foi uma experiência interessante, tanto mais que as mãos do irmão Augusto estavam algures no Brasil, e as minhas vagueavam por muitos sítios, entre Portugal e arredores. De vez em quando lá nos encontrávamos virtualmente numa mesa de café a conversar sobre «coisas e loisas», segundo o tema da revista impunha. Até foi giro experimentar como se amassa a amizade com a saudade, e ver o pão cozido com o fermento de ambas, em forma de alimento sem mesmo saber para quem.
Recordando o nosso «parablogar», aqui está o blog maralto que, como o seu nome de baptismo indica, promete falar muito de água e de barcos, de velas e de remos, de bússola e de leme, de cruzeiros e de pesca, e de muitas coisas desse mesmo dicionário
De certeza que também haverá conversas sobre água de poços, de rios e de fontes; água fresca, água quente, água viva e água aos trambolhões. Cascatas, nascentes, afluentes e todos os seus parentes serão assunto deste espaço azul.
Não percas o contacto. Entra nesta família que decidiu remar sem descanso através dos mares «nunca antes navegados», à procura da água melhor!