Onda de Solidariedade

«Epilepsia.Zero» é o nome de um projecto de solidariedade que os Voluntários da Casa de Saúde da Idanha estão a desenvolver ao longo de 2009. Trata-se de angariar fundos para comprar medicamentos que permitam à comunidade de Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, em missão na cidade de Lubango (Huila – Angola), tratar especialmente crianças e jovens que sofrem desse mal.
A epilepsia provoca incompreensão e medo nas famílias que, em muitos casos, escondem e maltratam os próprios filhos, também por causa das tradições ancestrais que relacionam a doença com o poder dos espíritos maléficos.
As Irmãs Hospitaleiras trabalham com dedicação em favor dos doentes e famílias em extrema situação de pobreza, mas não têm recursos económicos para fazer face às necessidades. Com a colaboração neste projecto, tu podes facilitar a educação para a saúde mental e fazer com que as crianças e os jovens sejam respeitados e tenham acesso à escolaridade e a um futuro melhor.
Algumas pessoas individuais e empresas já fizeram a sua parte, mesmo em tempo de crise. Migalhas também são pão. Estamos gratos à Fundação Caloustre Gulbenkian que também pôs a sua assinatura neste projecto. A todos «muito obrigada» em nome das pessoas doentes e daquelas que os tratam.
Já se realizou uma «quermesse solidária», andam a circular «rifas da saúde» e está para ser sorteado o grande prémio de uma viagem, com estadia de fim de semana, na Madeira oferecida pela «Fátima Caminhos - Viagens Lda.».
Novas iniciativas estão em realização, porque a necessidade de medicamentos é diária. Tu também podes oferecer alguns €omprimidos. Contacta este mail.

Maralto milionário

Mesmo sem dar por ela, chegámos às mil marés. Nada de tempestades, nada de embarcações em perigo; são marés vivas, ou marés baixas, mas são mil. Em maralto, MIL tem um significado especial:
Com «M» começa a palavra mar, tal como a palavra mãe, e ambas têm a ver com regaço, ventre, abraço, fonte de vida. Maralto pretende ser um canal através do qual se transmite alma, coração, sangue vivo, guelra no peito. Jovens, e não tanto, procuram um espaço onde partilhar emoções, ideais, sonhos, esperança de futuro. Maralto, no blog e no seu programa de acção oferece esta oportunidade.
«I» aponta para o infinito e também diz ideal. Este é a rampa de lançamento para aquele. Quando alguém tem ideais, sabe o que quer e luta por aquilo em que acredita, tem o infinito ao alcance da mão. Tem a plenitude da realização pessoal assegurada, tem a felicidade, a alegria como pintura das paredes do próprio coração. E quem se cruza com essa pessoa pode experimentar isso mesmo.
«L» fala de luz e de liberdade, duas coisas que vivem sempre juntas, como dois amantes. Aprender, compreender, reflectir, participar nas actividades do Maralto pode acender luzes; e só quem está iluminado é livre para decidir o que fazer da vida.
Chegar aos MIL convida a ser mar e a ser mãe, provoca a alimentar ideais e a projectar-se para o infinito, promete aumentar a potência da luz e ensinar a liberdade.
Embarca nesta onda!

Mil marés


Chegar aos 1000 tem alguma graça, ou promete desgraça. Uns temem que o mundo vá acabar e fazem ‘coisas do arco da velha’, por causa do medo e até profetizam: «a mil chegarás, de mil não passarás»; outros ficam contentes e até celebram com os amigos porque se tornaram milionários; alguns escrevem um livro para reunir os mil artigos publicados, e levam-nos ao engano a pagar o que já tínhamos lido nos jornais, etc., etc. até aos mil.
Em maralto acabámos de sentir o embate da maré número mil. E isto porque só começámos a contar a partir de 8 de dezembro… Parabéns aos navegantes, com menção de honra para os que deixaram os seus comentários às vagas e ondulações que foram aparecendo. E aos que ainda não tiveram coragem de entrar na onda, animem-se, não percam tempo, não tenham medo de arriscar, porque o murmúrio das águas traz segredos de corações enamorados.
Pela alegria de chegar aos mil, Maralto vai oferecer um novo semblante, mais jovem, mais provocador. E tu és convidado especial para a festa que se realiza, dia a dia, no barco da vida, no cruzeiro da tua história. Entra a bordo! É grátis, porque não há dinheiro que pague a alegria de navegar juntos, porque é impossível comprar o que recebemos de Deus como presente.

A arte de aMar (III)

Diz-se frequentemente que «amar é dar», que «há mais alegria em dar do que em receber». Isto que já se tornou refrão, precisa ser bem entendido. A pessoa que só aprendeu a receber, vai perceber que dar significa desistir de alguma coisa, ser privado de algo, sacrificar-se. Outro que tem um carácter mais de comerciante, estará mais disposto a dar, mas sempre em troca de outra coisa qualquer, pois dar sem receber nada em troca, vender sem receber dinheiro é ser enganado. As pessoas pouco produtivas não gostam de dar, pois sentem que se derem, podem ficar mais pobres. Também há os que dão para fazerem uma boa acção, um sacrifício que lhes traga algum mérito. Estes quando ouvem dizer que «é melhor dar do que receber» pensam que é mais virtuoso e santo sofrer privações do que estar alegres e felizes.
As pessoas de carácter produtivo, quando dão, manifestam a supremacia e o poder sobre aqueles a quem dão algo, e ficam felizes por dar, pois mostram a sua vitalidade. Visto isto, dar significa ser rico. Um avarento é pobre, porque fecha o que é seu; rico é aquele que pode dar e dá. Quem puder dar-se a si mesmo, é rico. Porque se diz que os pobres estão mais dispostos a dar do que os ricos? As pessoas sentem uma necessidade forte de fazer frente às necessidades básicas antes de dar; os pobres põem a bitola das suas exigências mais baixa, por isso, conseguem mais facilmente satisfazer-se e ainda dar aos outros. Estamos a falar de dar bens, elementos sem vida, coisas. Que significar «amar é dar-se»? Fica a pensar nisto, que eu volto em breve.

põe-te a mexer

Hoje é o dia...


Partilho esta música que numa das viagens da canoa, entre remos,

apareceu, era a "faixa 9" do CD!





( encontramo-nos na próxima onda! )

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