Sonhos de «marfundo»

Há sonhos que dão que pensar! Deixa que te conte um que me assaltou como um furacão, em plena luz do meio-dia. Era um campo azul claro, grande, tão grande que nem os olhos o terminavam de ver. Não havia fronteiras, nem terra à vista. Sobre o azul havia umas pintas douradas, não sei se eram estrelas (do céu? do mar?) ou se eram simplesmente búzios, daqueles que quando a gente os encosta ao ouvido e fica em silêncio, repetem em eco murmúrios profundos de amores eternos… Fiquei pasmada! Que infinito! Que visão! De repente, esses pontos dourados começaram a cintilar, ganharam movimento e transformaram-se numa multidão de jovens, correndo por todos os lados, repartindo alegria, entoando canções, dançando coreografias em que cada um levantava no ar a sua bilha de barro à procura da nascente daquele mar tão profundo! Foi uma festa que ameaçava não ter fim. Ainda agora pergunto: quem são aqueles jovens e que buscam tão ansiosamente? Continuarão à procura da Nascente, ou já terão as bilhas rotas de tanto baloiçar? E tomei uma decisão: não basta o «campeonato de surf» em que «as 9 ondas» serão cavalgadas com entusiasmo, é preciso fazer também uma «viagem cruzeiro». Está quase tudo imaginado: «Cartas de Navegação» (para o auto-conhecimento), «Remar» (pelos caminhos da Bíblia), «Ecos do Mar» (Mensagens & Notícias do oceano), etc.
Haverá lugar para os jovens que quiserem encher a bilha de água pura e fresca, para os que não se contentarem com águas salobras e estagnadas. Escreve para maralto07@gmail.com

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